Queira e lute por esse querer! Um querer só por querer é vazio!
GUERREIRA
Imagino-me nascendo, em uma guerra
trazendo esperança ao mundo das que já vivem
anunciando que chegou mais uma guerreira
crescendo e carregando a pesada bandeira
Carga pesada de toda mulher,
Eu, guerreira de uma luta envergonhada.
Aceito os subterfúgios das que calam,
Encoraja-me o sangue das que lutaram
Sou mulher e nasci por uma causa justa
Ser igual e ter valor
Sou a soldada de um grito abafado
Na ingratidão daqueles que emprestamos o ventre
Quero poder dizer que acabou
sem resistência, nem insistência e nem morte
Quero fazer do meu corpo o que eu quiser
Quero eu simplesmente quero
Quero ser esposa recatada
ou dançar, beber pelada,
Quero poder namorar
quantos e tantos e quantas eu quiser
Quero a liberdade que nunca me foi dada
Que agora é querida e buscada
Se for errado, eu quero ser
Depois decido o que fazer
Agora eu cresci e quero ver a liberdade
Tê-la sem ser discriminada
Vivê-la sem ser tachada
Eu quero ser mulher
Sendo mulher, e não apesar de ser
Carregamos o mundo, geramos
Parimos o mundo,
Criamos o mundo
Auxiliamos os guerreiros
Alimentamos, formamos, choramos as dores
Queríamos ter voz, não ser só porta-voz
Quero a liberdade!
Pelo sim ou pelo não, com parto e dor
Cumpro a minha sina, nasci para essa luta
Inauguro o meu pensar
Me alinho às guerreiras que buscam
Mesmo com amargura, a candura do lutar
Quero a minha liberdade!
Respeite a minha vontade!
Por mim, por todas que se foram e por todas que virão
Lutarei por liberdade
aceitar é submeter-se a maldição da prisão.
Imagino-me nascendo, em uma guerra
trazendo esperança ao mundo das que já vivem
anunciando que chegou mais uma guerreira
crescendo e carregando a pesada bandeira
Carga pesada de toda mulher,
Eu, guerreira de uma luta envergonhada.
Aceito os subterfúgios das que calam,
Encoraja-me o sangue das que lutaram
Sou mulher e nasci por uma causa justa
Ser igual e ter valor
Sou a soldada de um grito abafado
Na ingratidão daqueles que emprestamos o ventre
Quero poder dizer que acabou
sem resistência, nem insistência e nem morte
Quero fazer do meu corpo o que eu quiser
Quero eu simplesmente quero
Quero ser esposa recatada
ou dançar, beber pelada,
Quero poder namorar
quantos e tantos e quantas eu quiser
Quero a liberdade que nunca me foi dada
Que agora é querida e buscada
Se for errado, eu quero ser
Depois decido o que fazer
Agora eu cresci e quero ver a liberdade
Tê-la sem ser discriminada
Vivê-la sem ser tachada
Eu quero ser mulher
Sendo mulher, e não apesar de ser
Carregamos o mundo, geramos
Parimos o mundo,
Criamos o mundo
Auxiliamos os guerreiros
Alimentamos, formamos, choramos as dores
Queríamos ter voz, não ser só porta-voz
Quero a liberdade!
Pelo sim ou pelo não, com parto e dor
Cumpro a minha sina, nasci para essa luta
Inauguro o meu pensar
Me alinho às guerreiras que buscam
Mesmo com amargura, a candura do lutar
Quero a minha liberdade!
Respeite a minha vontade!
Por mim, por todas que se foram e por todas que virão
Lutarei por liberdade
aceitar é submeter-se a maldição da prisão.
Rosiane Alves
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