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Mostrando postagens de abril, 2020

NADA PARA TEMER

Não sei se existe tempo à temer: o tempo que corona vírus trouxe; a exposição do que realmente se é, exibida no palco da própria vida; ou a morte que o vírus provoca. A forte reflexão sobre a vida e a morte o que aproxima? o que afasta? o que move? o que liberta? sem respostas, apenas a exposição da morte que mata mesmo quando não mata aquela morte que cala, que tira a potência da alma que deixa o olhar frio querendo se proteger no vazio em meio a cadáveres dos outros, tratados como estatísticas distantes incapaz de comover, de fazer chorar, de lamentar  apenas tratado como um alerta da proteção da necessidade do isolamento do corpo, denunciando a flagrante insensibilidade do coração uma busca por teorias para justificar a falta de humanidade só mata idoso, o sol protege, o medo atrai, o álcool mata e o vírus ganha força, e contamina a serenidade, agrava a doença da alma. Já foi cientificamente comprovado que esse vírus destrói os pulmões lame