AMOR VELADO
Meu peito traz o túmulo de um amor errante
No meu coração sepultado, amor passado
Solitário, por não o ter, julguei morto;
Enterrei onde ele ainda reina.
Todos os sonhos sonhados, delírios jazidos.
Ao sepultar, chorei lágrimas santas.
Chorei por um amor puro e obsequioso, enterrado.
Consagrei ao eterno esse amor sagrado.
E por maldição dos que estão além da vida, ressurge.
Ocultei do meu coração o espaço que enterrei.
E agora ele descobre a tumba onde o amor ainda vive.
Amor preso ao trunfo dos amores não vividos
Jaz em mim esse túmulo que transcende a vida
Todos os amores que vivo e vivi, são somente porque busco a
ti.
Rosiane Alves
Comentários
Postar um comentário