Amor vivido ou não vivido é sempre infinito!


AMOR VELADO

Meu peito trás o tumulo de um amor errante
No meu coração sepultado amor passado
Solitário, por não o ter, julguei morto;
Enterrei onde ele ainda reina.

Todos os sonhos sonhados, delírios jazido.
Ao sepultar, chorei lágrimas santas.
Chorei por um amor puro e obsequioso, enterrado.
Consagrei ao eterno esse amor sagrado.

E por maldição dos que estão além da vida, ressurge.
Ocultei do meu coração o espaço que enterrei.
E agora ele descobre a tumba onde o enterrado, amor ainda vive.

Amor preso ao trunfo dos amores não vividos
Jaz em mim esse tumulo que transcende a vida
Todos os amores que vivo e vivi, é somente por que busco a ti.

Rosiane Alves

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